Era março de 2020 quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de pandemia causada pela COVID-19, doença originada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) – um vírus de enorme impacto para a saúde das populações e a economia dos países. Sim, já são quase dois anos de pandemia.
Na época, tratava-se de um vírus novo que causou pânico. Diante dessa realidade, os serviços de saúde ocupacional das empresas e instituições desenvolveram várias ações no intuito de preservar sua força de trabalho, com vistas a prevenir a contaminação pelo coronavírus no ambiente laboral, observando sempre as orientações das autoridades sanitárias para o enfrentamento ao novo coronavírus.
Tanto no Brasil quanto na China, as primeiras mortes por COVID-19 foram de trabalhadores contaminados no exercício de suas funções. Em Wuhan, os primeiros óbitos foram referentes a trabalhadores do mercado de frutos do mar da cidade, considerado o foco inicial de contaminação devido ao manuseio de animais vivos. No Brasil, que diz respeito ao início dos óbitos, uma das primeiras vítimas foi uma empregada doméstica, contaminada depois de ser exposta ao vírus por seus empregadores que tinham retornado da Itália no início do ano
Nesse cenário, destacou-se a elaboração de protocolos com medidas de prevenção ao coronavírus, com o objetivo de monitorar a saúde de seus colaboradores, especialmente durante a pandemia. Avaliar os efeitos que a pandemia causa em trabalhadores de atividades essenciais, principalmente de atividades que não fecharam seus estabelecimentos e que estão retornando aos seus processos produtivos, é fundamental para a detecção precoce dos casos e a prevenção de surtos dentro dos ambientes de trabalho.
No entanto, por tratar-se de um vírus novo, cujos estudos científicos são atualizados continuamente, pesquisadores e desenvolvedores de testes continuavam buscando soluções exclusivas para reduzir o tempo dos resultados dos exames para a COVID-19.
Durante esse período, a medicina do trabalho tem mostrado sua força, resiliência, criatividade e bravura no enfrentamento da pandemia. Os profissionais da saúde ocupacional têm ficado orgulhosos do seu desempenho, pois foi possível destacar a nossa importância para a proteção de postos de trabalho e para a recuperação da economia.
Vale ressaltar que, dois anos depois, ainda estamos em pandemia e cuidar da sua saúde nunca foi tão importante como agora. Cuidar da saúde dos colaboradores de sua empresa se faz ainda mais necessário e requer cuidados ainda mais especiais. Juntos venceremos!
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Nehemias Lima
Jornalista|Assessor de Imprensa|Consultor em Comunicação Corporativa
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