Beber muita água e boa higiene evitam infecção urinária | Athos Med

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Beber muita água e boa higiene evitam infecção urinária

A infecção do trato urinário é uma doença extremamente frequente, que ocorre em todas as faixas etárias, principalmente entre as mulheres. O motivo para isso é que nas mulheres a uretra do aparelho genital é mais curta e mais próxima do ânus do que nos homens, o que possibilita a passagem de bactérias do ânus para a vagina. É o que explica a ginecologista e obstetra, Fernanda Tourinho (CRM 3731-PI). “Os estudos mostram que até 70% das mulheres vão ter pelo menos um episódio de infecção urinária na vida. Ela é mais comum na mulher do que no homem por causa da anatomia feminina. A uretra na mulher é mais curta, o que facilita a ascensão das bactérias para o trato urinário, e pela proximidade da uretra com o ânus porque as bactérias que causam a infecção urinária vêm do trato gastrointestinal. Normalmente são bactérias do próprio organismo da mulher”.

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Os principais sintomas da infecção urinária são: ardência e dor ao urinar; forte necessidade de fazer xixi, mesmo tendo acabado de voltar do banheiro; frequência aumentada na quantidade de vezes que vai ao banheiro, vontade de urinar durante a noite, urina escura ou acompanhada de sangue e/ou com cheiro muito forte. “Quando a paciente tem os sintomas bem típicos da infecção urinária, muitas vezes não é preciso fazer nenhum exame complementar. Apenas baseado na clínica é possível passar o tratamento”. Para as pacientes que precisam fazer os exames os mais utilizados são o sumário e a cultura de urina que permitem detectar a presença de bactérias no xixi.

O tratamento da infecção urinária é feito com o uso de antibióticos e uma maior ingestão de água – mais do que os dois litros recomendados para o dia a dia – e o subsequente aumento da urina. Entretanto a médica alerta para a automedicação. “Muitas mulheres se automedicam o que torna as bactérias mais resistentes ao uso do antibiótico e o tratamento fica mais difícil e mais caro”, esclarece.

As mulheres que não fazem o tratamento podem desenvolver, além do aumento dos sintomas, uma infecção urinária mais grave que atinge os rins. “A infecção urinária normalmente começa baixa acometendo só a uretra e a bexiga e a paciente não tem nenhum sintoma de gravidade. Se ela vai deixando e não procura logo um médico essa bactéria ascende o trato urinário e vai causar uma infecção urinária alta, acometendo inclusive os rins. E aí ela vai desenvolver outros sintomas de maios gravidade como febre, calafrio e até pode até acontecer pus e abscesso nos rins e a paciente precise ser internada, o tratamento tem que ser por meio endovenoso e nos caso mais graves, ela pode até precisar de uma intervenção cirúrgica”, alerta a especialista.

A médica ainda lembra a necessidade de se beber muita água, especialmente para quem mora em locais mais quentes como o Piauí. “O clima influência porque se a temperatura é mais alta e você não bebe muita água a urina fica mais concentrada e serve de meio de cultura para a proliferação de bactérias”.

 

Infecção urinária em mulheres grávidas pode causar aborto

 

Nas mulheres grávidas, a infecção urinária pode acarretar problemas mais sério que envolvem o bebê. Se a infecção urinária não for tratada corretamente durante a gravidez pode ocasionar aborto espontâneo, aumento das chances do parto prematuro, devido a ruptura da bolsa amniótica, e do bebê sofrer com problemas de baixo peso ao nascer. E em muitos casos, somente um exame pode detectar a doença, pois alguns sintomas como vontade frequente de ir ao banheiro aumentam normalmente na gravidez. “Nas gestantes a falta de tratamento da infecção urinária é a principal causa de parto prematuro e ruptura da bolsa amniótica, por isso recomendamos que a cada três meses ela faça exames para descartar a doença”, explica a médica.

Pacientes com história de infecção urinária antes da gravidez e diabéticas precisam ficar atentas, já que essas características aumentam as chances da doença.

 

Saiba como prevenir a infecção urinária

• Beba muita água;

• Ao higienizar a vulva e região perianal, limpar sempre no sentido da frente para trás com objetivo de evitar que bactérias passem do ânus para a vagina;

• Esvaziar a bexiga sempre que sentir vontade de urinar e evitar prender o xixi;

• Higienizar a área genital antes da atividade sexual;

• Depois da relação, procurar urinar para expulsar as bactérias que possivelmente tenham penetrado na uretra e na bexiga;

• Fique atento e procure seu médico quando ocorrer sintomas como dificuldade para urinar e dor, inclusive nas relações sexuais.

Fonte: Cidade Verde

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